Loka Táttur ou Loka Táttur (conto
ou Þáttr de Loki) é uma balada Faorense (Corpus Carminum Faeroensium 13D) que é
um raro exemplo da ocorrência de deuses Nórdicos no folclore.
Na balada, um fazendeiro perde
uma aposta com um gigante, chamado de Skrymir em algumas versões, que exige seu
filho como pagamento. O fazendeiro pede primeiro a Óðinn, depois para Hœnir, e
finalmente para Loki por ajuda. Óðinn faz um campo de grãos crescerem durante
toda a noite e esconde o garoto como um grão de um machado no meio do campo. O
garoto fica temeroso, pois a mão do gigante está roçando exatamente do grão que
ele se transformou, mas Óðinn chama o garoto de volta e devolve o para seus
pais dizendo a eles que havia completado a tarefa.
Hœnir faz sete cisnes
voarem, o menino é transformado em uma pena no meio da cabeça de um dos cisnes.
Mas o gigante pega um deles e arranca a cabeça de seu corpo, e o garoto está
temeroso, pois ele é a pena saliente na boca do gigante. Hœnir traz o garoto de
volta e o devolve a seus pais dizendo que seu trabalho acabou.
Loki instrui o
fazendeiro a construir um barco com um abrigo com uma abertura larga e colocar
uma estaca de ferro nela. Então ele vai para a praia onde o barco está
flutuando ancorado, lança a rede no mar e lança um gancho pescando um linguado.
Ele transforma o garoto em um grão e o coloca no meio das ovas do peixe. O
gigante está esperando na praia por Loki, perguntando onde ele havia estado por
toda a noite. Loki disse que descansava um pouco remando pelo mar e eles saem
juntos para pescar. O Gigante lança a sua linha e pega três linguados, o
terceiro é negro e Loki pede para que o Gigante de o peixe a ele. O gigante se
recusa e começa a esfregar as mãos no peixe, pensando em encontrar o garoto em
um grão. O garoto está com medo, pois o Gigante está pressionando o grão com as
suas mãos.
Loki chama o garoto para trás de si e diz para ele não deixá-lo se
mostrar para o gigante e quando chegarem à terra firme para o garoto saltar de
uma forma tão leve que não faça marcas de pegada na areia. Conforme o Gigante
está arrastando o barco do mar para a areia o garoto pula para fora do barco e
cai em pé diante dele, o Gigante o persegue, mas afunda na areia até os
joelhos. O garoto corre o mais rápido possível para o ancoradouro de seu pai e
o gigante, em sua perseguição, atravessa a abertura e a estaca de ferro acerta
a sua cabeça. Loki corta uma de suas pernas fora, mas a ferida se fecha de uma
vez só, então ele corta as duas pernas colocando paus e pedras nas feridas para
que não se curem. Loki pega o garoto e leva o para a casa de seus pais e diz
que o trabalho que foi pedido a ele está feito, o Gigante está morto.
A história é uma fábula, mas o mesmo trio de deuses Óðinn, Hœnir e Loki,
como na história do Gigante Þjazi na Prose Edda, a prosa introdutória do poema
Édico Reginsmál, e também a tardia Huldar Saga islandesa, contribuem para o
argumento de Loki ser o mesmo que Lóðurr, que aparece também como Óðinn e Hœnir.
Também é notável que Loki é um deus benevolente nesta história, apesar de toda
sua esperteza em evidencia como de costume. Alguns acadêmicos, incluindo
Hammershaimb, têm apontado uma divisão esférica entre os três deuses: Óðinn
governando os céus e os campos que ele fertiliza Hœnir governando os pássaros
marinhos e Loki os peixes, como uma reflexão das bases da vida Faroense.
Lyngbye precede Loka Táttur com
Skrímsla (Corpus Carminum Faeroensium 90C ), cujo parece fazer parte anterior da
história. Chamando o monstro de “Skrímsli” e diz que a aposta foi um jogo de
xadrez.
Sexta feira posto o texto do Lokka Tattur para vocês observarem atentamente.
Heiðinn 'Þulr' Hjarta.
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